quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O lado negro! Um jogo JOGO!


Acabo de terminar Darksiders 2 e quero muito escrever sobre, mas antes de falar de Darksiders 2 preciso fazer uma breve (mentira, longa!) recapitulação sobre o primeiro. Darksiders foi um daqueles jogos que descobri e assisti vídeos muito no princípio do desenvolvimento(Darksiders in 2007). E desde esse princípio achei interessante. Acompanhei com interesse crescente até o lançamento e fiz questão de comprar pra apoiar o trabalho dos caras. O jogo partia da premissa de jogar com um dos quatro cavaleiros do apocalipse, abordando essa temática, com uma estética estilizada conceituada pelo magnífico Joe Madureira e um gameplay inspirado fortemente pelo mais perfeito Action/Adventure/RPG de todos os tempos( o Zelda, Ocarina). Como não ficar extasiado?


O resultado foi esse, um jogo que foi rotulado como um Zelda dark com pitadas de Devil May Cry. O combate não era tão profundo quanto DMC, mas ainda assim foi o suficiente. O grande destaque era a nostalgia que o jogo trazia, pois desde Zelda nenhum outro jogo foi tão Zelda, até Darksiders. Esse estilo Zelda eu costumo dizer que é um jogo JOGO. Pura e simplesmente. Existem lógicas básicas em Zelda que me ensinaram a jogar e resolver puzzles em todos os outros jogos de video-game depois dele. É um jogo que estipulou certas verdades genéricas dos video-games. Esse lance de explorar dungeons, encontrar portas trancadas, encontrar baús secretos, enfrentar inimigos em salas que se trancam mágicamente e são destrancadas assim que você os vence, achar itens especiais para resolver os puzzles, enfrentar chefes absurdos e evoluir, são conceitos básicos de jogo que são inexplicavelmente satisfatórios de se transpor. Darksiders é assim um jogo JOGO! E ele ainda trazia diversos segredos, colecionáveis, armadura especial, inimigos secretos. Ou seja um jogo completo pra ninguém botar defeito, com todos os extras que existiam antigamente e hoje viraram DLCs pagos.   


Além disso, a história é boa, bem desenvolvida, os personagens são interessantes, dignos do seu visual “over the top”! Então eu me deliciei com Darksiders, terminando o jogo 3 vezes, em níveis diferentes, caçando todos os colecionáveis (coisa que eu não faço normalmente). E devo destacar aqui 3 elementos no jogo que me prenderam absurdamente. Primeiro o design. Eu simplesmente me amarrei no design! Aliás toda a estética do jogo, o modo como a arte do Madureira foi perfeitamente convertida para um mundo 3D. Mas sem perder o fio da meada vou destacar aqui o protagonista War e um dos antagonistas, o Samael. Que designs! War com seu mãozão maior que a outra, seu hood e meio shroud rasgado, cabelinho branco, puro estilo. E Samael, com suas asas ao contrário e Rosto e chifres obviamente inspirados pelo Diabão do filme A lenda(com Tom Cruise). 


Outro elemento que vou destacar é uma luta de chefe em específico. A luta contra a Aranha Gigante. Aranha gigante já me lembra Zelda e DMC instantaneamente. Porém o diferencial dessa aranha gigante é o teleporte! As palavras gigante e teleporte parecem não casar bem. Porem Silitha(a aranha gigante) e a equipe de desenvolvimento da Vigil Games, provam o contrário. Essa é a luta mais emocionante, impressionante e difícil do jogo! Foi muito legal e fazia tempo que não sentia esse prazer tão completo no enfrentamento com um chefe de jogo. Ela me surpreendeu, foi interessante, rápida, difícil e não foi frustrante! Toda vez que perdia ficava empolgado em tentar novamente.


E por ultimo vou destacar a história, que termina de forma primorosa com um gancho forte pra uma continuação. Continuação esta que esperei inquietamente até agora!

Um comentário:

  1. Senti esse prazer em derrotar o ARCHDEAMON de Dragon age pela primeira vez no Xbox HOJE! Adoro Dragon Age *¬*

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