sábado, 2 de março de 2013

DmC Devil May Cry - do começo ao recomeço!




Devil May Cry estreou a era de Ouro do PS2 (e por que não dos video games). Foi o jogo de ação mais marcante e definidor de novos padrões. Ele impulsionou uma evolução notável dos jogos do gênero que tiveram sua grande era nessa belíssima geração que foi a do PS2. Mas o que pode impressionar é que apesar de fã de jogos de ação desde sempre, Devil 1(como vou chamar pra evitar confusões com o novo DmC) não me conquistou de primeira. Na realidade o jogo era impressionante e me atraiu, mas esbarrei em uma curva de dificuldade muito íngreme. Parei logo no primeiro chefe! Aquela maldita aranha (que ANOS depois percebi que era um escorpião) fudeu com a minha paciência. 


Eu desisti! Confesso que não tive a habilidade requerida. Algum tempo depois Devil 2 saiu. Pensei, não posso ficar pra trás dessa vez. Esse Eu iria zerar! E não deu outra. O jogo saiu. Cheio de novas adições ao gameplay. Nunca havia me divertido tanto! Assim o personagem finalmente era foda e eu podia realmente fazer tudo que eu quisesse. Daí um amigo meu virou e disse, “curti não, o primeiro é melhor, bla bla bla...” Fiquei estarrecido! Como assim? Enfim, depois descobri que basicamente toda comunidade gamer odeia o devil 2 e idolatra o 1 e o 3. Que fique claro, eu sou um dos poucos que aprecia e prefere o Devil 2.


Depois quando saiu o 3 foi uma unanimidade, eu gostei, meus amigos também, todo mundo gostou. Beleza. Mas eu ainda preferia o 2. Fiquei encucado com isso. Por que as pessoas preferem os outros? Então fui analisar mais a fundo. E finalmente cheguei a uma teoria. Eis o seguinte. Devil 1 era um jogo rápido e com uma dificuldade desafiadora, beleza. Devil 2 foi um jogo mais polido. Era um jogo mais bonito, os movimentos do Dante eram mais plásticos, fluidos, contínuos e por consequência mais “lentos”. Isso se comparado ao primeiro jogo e apenas no quesito de combate com a espada. Sim os combos do Dante eram mais rápidos no primeiro, parecia que você podia cancelar uma animação de ataque com o próximo ataque, parecia que faltavam frames às ações ou que elas não tinham impacto as vezes. Você podia por exemplo estar no ar, bater um inimigo para baixo, caindo com ele rapidamente e assim que tocava o chão já ejeta=lo novamente pra cima, como se o Dante não precisasse pegar impulso pra alavancar o novo upper. Já no 2 todas as animações estão lá. o que pode ter feito o jogo parecer mais lento para quem estava acostumado com o primeiro. Outro fator talvez seja a dificuldade. Como eu não passei do primeiro chefe do 1 e zerei o 2, certamente há uma diferença na dificuldade.


Porém a princípio senti essa diferença como se fosse uma melhora do Dante, e não uma defasagem na dificuldade do jogo, pois afinal agora ele tinha diversas ações que antes não tinha. Por exemplo, agora o Dante podia esquivar E pular! Antes era um ou outro e segurar o lock-on que mudava isso, o que também me dificultou muito a vida, a partir do momento no 2 que eu podia estar lockado e esquivar ou pular, ficou bem melhor. Mas falarei mais das habilidades do Dante mais a fundo adiante.
Ainda na questão da dificuldade, no 2 as pistolas passaram a ser eficazes, enquanto no 1 elas serviam basicamente pra você manter um combo, um inimigo no ar, quase não dava dano. A “AI” dos inimigos pode ter sido defasada também. Alguns inimigos terem ficado mais lentos, para se adaptar a nova velocidade do Dante. Mas uma coisa que eu percebi, é que o jogo te deu mais poder. Antes você era obrigado a dominar todos os recursos do Dante. enquanto no Devil 2 se uma pessoa quisesse poderia usar primordialmente a pistol, ou apenas combos simples de espada e ainda assim conseguir avançar. Ela pode avançar, mas não vai se divertir tanto quanto aqueles que usarem todos os recursos. Então sim, foi um jogo que tentou ficar mais amigável ao público. E falando em recursos, as ações do Dante aumentaram mas seu arsenal diminuiu, algumas pessoas criticam o 2 também por isso. A história sem dúvida é a pior e mais nada a ver dos 3 jogos. Devil 2 ignorou solenemente a Trish e o Virgil, não fazendo nem menção a nenhum deles.


Apesar disso eu sei que me diverti muito e nunca me senti tão poderoso e estiloso em um jogo. Talvez por suas ações. E nesse ponto vou rapidamente compara-lo ao terceiro. No terceiro jogo vieram com um novo esquema de “estilos” você podia escolher entre 4 estilos, sword master, gunslinger, trickster e royal guard. Que basicamente alterava respectivamente um dos botões para, outro golpe de espada, outro tiro, dash e defesa. A questão é que no Devil 2 você já tinha esquiva E wallruns(com animações e velocidades melhores que o dash do 3) e já podia atirar em mais de um inimigo diferente em direções diferentes sem precisar ter que escolher apenas um ou outro estilo. Então para mim o 3 piorou o Dante do 2, e dos 3 foi o jogo que mais me desapontou quando joguei recentemente, pois lembrava dele ser bem melhor. Além disso no Devil 2 teve o melhor Debil trigger de todos, com diferentes itens que te davam habilidades como a minha favorita CORRER! Mas correr de verdade, como nenhum personagem corre mais hoje em dia (Só o Ninja de Ninja Blade, que aliás a corrida é a única coisa que presta nesse jogo). E apenas para finalizar Sobre o 3, o Dante mais emo e baitolinha de todos, incluindo o novo design do DmC, é o do 3. Tenho dito, então não venham criticar o DmC por que o Dante está emo, que esse nunca foi o problema. E emo mesmo ele era no 3! Tenho dito. 


O quarto jogo trouxe aquela ghost hand, uma importante mecânica nova para manter os combos cada vez mais longos. Mas a história se distanciava cada vez mais de algo com o que alguém se importasse. Um novo protagonista, umas paradas nada a ver. Mas ao menos o Dante volta a dar o ar da Graça e volta a ser macho! Devo dizer que o chefe mais difícil de todos os Devil May Crys é o Dante! Chega a ser poético. E foi bem prazeroso jogar com ele depois de libera-lo. Acho que vou ficando por aqui, falo de DmC exclusivamente no próximo post que isso aqui já tá gigante!




Nenhum comentário:

Postar um comentário