quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A verdade sobre Assassin’s Creed: Unity (Um salto para a Perdição)


AC (Assassin’s Creed) é certamente o "novo franchise” mais bem sucedido da "geração passada”(PS3). AC 1 foi fenomenal. Um jogo adulto, que se inspirava na ação do Prince of Persia (PoP), mas trazendo e aplicando esse “feeling" a uma pegada mais realista. Com uma premissa e história ímpares, abusando de ficção e mesclando-a com a realidade, locais e eventos históricos, AC foi divisor de águas. Muita gente critíca hoje o primeiro, recomendam os outros a não jogar o primeiro e começar a franquia pelo segundo, o que eu acho uma grande falta de respeito. AC 2 não é tão melhor assim que o 1. Muitas coisas foram ganhas, mas coisas também já se perderam aí. E pensando a respeito disso a grande verdade que abordaremos aqui é que a idéia que temos hoje sobre AC é muito diferente do que o jogo realmente é. Nós construímos em nossas mentes um ideal do que gostaríamos que o jogo fosse e acreditamos neste ideal. Mas desde o primeiro jogo tivemos sempre poucas mudanças significativas na jogabilidade central do jogo. 

Não vamos falar especificamente de AC 1 e 2, vamos pensar na franquia como um todo. Vamos analizar os pilares do gameplay. Em um FPS por exemplo o pilar é um só, a mecânica de atirar. Em jogos de ação é comum vermos multiplos pilares igualmente importantes, divididos em “traversal/plataforming”, “"melee combat”, "ranged combat” e “”stealth". Com adição ou remoção de um ou outro aspecto, dependendo do gênero do jogo. Vamos começar essa análise com o básico:


A movimentação e o parkour (traversal). 
Andar, correr, beleza, coisas comuns em jogos de ação. O stealth social foi um fator novo, muito bem implementado logo nos primeiros jogos. O parkour, herdado do PoP, teve seus altos e baixos. Considerando que esse é o meio que mais se usa pra atravesar o cenário em qualquer AC, vamos analizá-lo um pouco mais a fundo. No jogo, você não tem uma estamina, pode escalar a vontade, correr a vontade, cair de lugares altos, logo, não há um desafio na mecânica de Parkour. Podemos confirmar isso vendo que para realizá-lo basta segurar um ou dois botões simultâneamente, dependendo do jogo da franquia. Ou seja, já é uma atividade sem desafio que executamos apenas para ir de um ponto a outro no mapa, e como “evolução" de jogabilidade temos a redução de inputs de comando, facilitando ainda mais uma tarefa que já era banal. O Parkour e a escalada até que tinham sua graça nos primeiros jogos. Cada torre de viewpoint era praticamente um "puzzle" que você devia descobrir como subir, por onde subir, e isso poderia ser mais explorado se fossem postas mais dificuldades ou habilidades relacionadas. Fosse pela inserção de uma barra de estamina que te limita, ou pela inclusão de inputs de saltos, pontos de escalada mais distantes que não fossem escalados automaticamente. Um ou outro elemento desses sitados chegou a ser implementado, mas posteriormente retirado nas versões mais recentes. Mas aparentemente tudo em AC cada vez caminha para ficar mais automático. 


Ainda sobre o Parkour. 
Apesar de termos visto eles dizerem que o Parkour foi todo refeito para o AC3, e agora novamente no Unity, continuamos tendo problemas que ainda tinhamos no AC1. O que mais acontece é você ir pra onde não quer, o jogo tem dificuldade pra te entender, e isso é algo que NUNCA foi consertado nos AC. A nova opção do "Parkour down” foi uma boa adição, que funciona bem em certos momentos, mas não conserta o básico. Uma mecânica tão central do jogo, o que você mais faz é ficar indo de um lado pro outro, e as vezes é tão atravancado, lento e frustrante fazer o parkour, que você se pega correndo pra lá e pra cá pelas ruas de Paris. Literalmente a coisa mais difícil do jogo é lidar com as Varandas! Você desce, sobe, cai no parapeito, anda pelo parapeito, se pendura pra fora, entra na varanda, ou mata o inimigo nela. São tantas opcões, você só não consegue executar aquela que você pretende naquele exato momento, e um movimento que deveria durar uma fração de segundo, dura vários, pois você acaba executando nao uma, mas TODAS essas ações antes de conseguir o que quer, e muitas vezes não consegue. Só arruma um Alerta e diversos inimigos atrás de você.


Vejamos agora o combate. 
Começou bem, tendo coisas que a maioria dos jogos de ação tem, ataque, defesa, esquiva/rolamento, agarrar. E um diferencial em particular que foi a introdução do counter/parry. Hoje em dia TODOS os jogos de ação que se prezam tem uma mecânica do gênero, mas tudo começou(se popularizou) com AC. E chega a ser engracado pensar que você tinha defesa E parry, dois inputs diferentes, duas ações diferentes. A defesa servia para você não tomar dano, se defender, e o parry pra você conseguir contra-golpear. E aliás, já que estamos falando disso, o contra-golpe não era automático, uma vez feito o parry depois você devia apertar o botão de ataque para contra-golpear o inimigo! Ou seja, um sistema de combate no qual você realmente lutava, precisava realizar os inputs. Durante os vários jogos do franchise esse combate foi “evoluindo”, sendo simplificado ao ponto em que você passou a só precisar fazer um counter correto e depois disso basta segurar o botão de ataque e o direcional para matar TODOS os inimigos a sua volta! Sem falar nas idas e vindas de habilidades. A defesa foi perdida, ou seja, você TEM que acertar o counter, ou apanha. Agarrar o inimigo e joga-lo no chão, que era o macete pra finalizar rapidamente inimigos no AC 1 se tornou difícil de realizar no 2, e posteriormente nos seguintes foi totalmente removido. Por consequência counter de agarrão também foi removido. Chute para quebrar a defesa, hope-dart, diversas habilidades que vieram a dar uma diferenciada no combate, uma evoluida, eventualmente tiveram sua importância diminuida ou foram totalmente perdidas. Alguns aspectos deixam o jogo mais bonito, mas menos divertido.


O que mudou no Combate em AC: Unity?
Essa certamente era minha dúvida central quando via os trailers. Eles abordaram o Parkour, mas não abordaram decentemente o combate, pois as mudanças não foram pra melhor. O jogo todo me faz lembrar mais AC1, parece ser um real salto de geração, graficamente e em escopo. Porém técnicamente o jogo deixa a desejar. não só pelos bugs diversos, por parecer que foi lançado antes do que devia, mas pelo próprio conteúdo que eles definiram como o standard definitivo para o jogo. O combate se simplificou ao ponto de você ter apenas ataque, counter e esquiva! Nem AC1 era tão simplista assim! O combate ficou mais desafiador de uma forma ruim! Ele tirou ferramentas over-powered (como o counter kill que era win na certa) mas não te deu de volta ferramentas disponíveis nos AC anteriores (como agarrar, quebrar defesa, defender, counter duplo ou qualquer outra)! Ao invés disso, o jogo recorre aos equipamentos pra te dar alguma vantagem no combate. com o equipamento errado, você vai ter que repetir tediosamente o mesmo padrão de rolar e atacar por 5 ou 6 vezes pra conseguir matar um “gordinho”. O que não é divertido! A coisa piora ainda mais com os multiplos adversários, pois além de demorar muito mais pra matar um só, executar um counter não impede que o outro inimigo te acerte, não há como fazer counter duplo, ou seja, é correr ou apanhar até morrer! O que não demora muito sem uma armadura decente. Mais pra frente o jogo vai “voltando ao normal” com a compra dos equipamentos, inimigos morrem mais rápido e o jogo volta a parecer AC. Mas você não sente que ficou poderoso e que melhorou, você apenas sente um alívio, que o jogo finalmente voltou ao normal, a um nível de frustração normal, e não absurdo como no começo. Isso sem falar no timing do counter. sempre achei o timing do counter maio errado em AC em geral. Melhor em uns do que outros, mas o fato é que Unity tem o PIOR tempo de resposta de imputs, e não só no combate! Nos minigames de lock-pick também!


Sobre os “ranged attacks”.
Os ataques a distância em AC sempre foram muito simplórios, um lock-on automático marcado pelo highlight do inimigo mais próximo que você esta encarando. E basicamente permaneceu assim, acrescentando as vezes um modo "free-aim" que apesar de simples de usar não é muito acurado, mas é bom ter a opção. Agora vamos falara da ilusão da adição de novas opções e mecânicas. Em AC:U ganhamos a adição da Phantom Blade, que pode matar um alvo a distância. Mas isso funciona exatamente como os dardos envenenados do Conor em AC3, tanto é que agora ao invés de berserker dart temos berserker blades, que causam o mesmo efeito. Mas se pensarmos mais pra atrás ainda Altair já atirava faquinhas pra matar inimigos a distância! Ou seja, o que eles vendem como um novo equipamento, uma nova mecânica, nada mais é do que algo que você já podia fazer desde o primeiro AC. Além disso você também tem acesso a uma bomba de gás venenoso e no AC: Rogue você tem acesso a um “lança-granadas”, ambos advertidos como novidades, mas se você olhar pro sistema de crafting de bombas, tão elaborado que eles fizeram no AC: Brotherhood, vai ver que já estava tudo lá. Inovação não é a palavra de ordem, ilusão é. 


Leveling up.
Outro aspecto que devo levar em consideração aqui é que o lado “RPGzistico" foi enfatizado nesse novo AC. Porém as coisas que você podia fazer desde o começo em outros jogos agora são habilidades a serem compradas, como lock-pick, double-assassination e air-double-assassination (e separar esses dois em dois upgrades diferentes, foi algo barato demais). Mas como AC nunca foi esse tipo de jogo, de te limitar porquê sim, acaba parecendo mais que você é um merda no começo, e depois você fica normal, ao invés de parecer que você esta ficando fodão, pois não está.

Sobre o Online.
Pareceu bem divertido, consegui jogar um dia com um amigo meu, mas depois disso nunca mais. Malditos erros e bugs de conexão ao server da Ubi. Isso que dá, quem mandou eu comprar um jogo mal acabado. Daqui a pouco acabo o jogo e não joguei Online. Ao menos dá pra fazer sozinho as missões co-op, o que é meio triste, mas interessante pela dificuldade extra. 


Considerações finais.

Nem vou analizar o stealth pra não me extender ainda mais, mas deu pra entender né? Toda a “evolução" do jogo foi caminhando pra deixar ele cada vez mais automático. Cada vez mais, você joga “menos”. Menos input, menos dificuldades. Parece que a franquia AC está constantemente evoluindo e regredindo. Nunca satisfeita com suas evoluções, sempre querendo mudar e as vezes acaba por quebrar algo que não tinha problema. Evoluem aspectos que não funcionam bem ou são meramente figurativos comparados a mecânicas mais centrais que deveriam estar sendo melhoradas. E isso acaba não só sendo inconsistente como também faz com que os fãs se percam. Você nunca sabe jogar AC, pq sempre muda, o jogo não evolui, ele muda, te dando uma falsa impressão de evolução.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A Sombra do Batman!... Digo, de Mordor!

Shadow of Mordor é aquele tipo de jogo que eu acompanhei desde o primeiro gameplay. Acho engraçado ver as reações na internet. Editores dos sites mais conhecidos de games não sabendo ou não ligando pra existência desse jogo até pouco tempo atrás. Reviews e sites categorizando ele como um “sleeper hit”. Tipo, como assim? O jogo é pura qualidade, óbvio título grande, AAA, com um grande time e uma grande publisher por trás. Tudo bem que isso não garante nada, pra mim o que vale é o gameplay, e logo que vi já sabia que ia ser o meu jogo do ano. Assim que comecei a jogar fui ficando certo disso, porém algum tempo depois já acho que AC:Unity ou Dragon Age possam me surpreender e levar o título, mas é difícil. Mas voltando a Mordor, esse vai ser um lugar duro de deixar pra trás.



Um jogo de mundo aberto, que parece juntar o melhor de Assassins Creed, o stealth, e o melhor da série Arkham, o combate. E diga-se de passagem, o fato da WB Games ser a distribuidora, e provavelmente ter acesso aos códigos de programação da Rocksteady, Já que usaram num estúdio interno pra fazer o Arkham Origins, certamente reflete no jogo. O combate me parece melhor que o do Arkham e definitivamente mais satisfatório com toda a sanguinolência possível. A princípio, pelas similaridades, parece até que o jogo vai ser fácil, porém se enganam aqueles que pensarem assim. O tal Nemesis System que gera proceduralmente os diversos Orcs e Uruks do jogo é mais complexo do que uma mera mistura de skins, models, equips, nomes e títulos. Na verdade todas as habilidades e desvantagens também são randomizadas, o que torna a coisa muito interessante. Há inimigos que podem te dar muito trabalho pra matar de um jeito, mas podem ser facilmente exterminados de outro. E saber isso é muito importante. As vezes você pode pensar que dá pra descobrir durante o encontro, só pra ser surpreendido por uma habilidade absurda de um Orc que te devasta num instante. Não é brincadeira, a coisa é feia mesmo, precisa-se de estratégia, ir com a cara e a coragem não vão te levar muito longe. Nuvens de veneno, golpes especiais absurdos e até invulnerabilidade quase que total num combate são as habilidades que você pode encontrar num Orc. Sim, tem Orcs que só podem ser mortos com stealth kill!



Olém disso, mais pra frente você terá a oportunidade de “recrutar" e montar seu próprio exército de Orcs. E é aí que você começa a se envolver ainda mais com eles. Enquanto eles são inimigos é legal e tal, mas você não se importa tanto com a aparência deles, agora quando você começa a poder recrutar e aparece um Orc manerão, com um capacete sinistro e um nome bolado, aí você logo pensa, "esse cara tem que ser um dos meus Warchiefs”! Aí o jogo acaba englobando um outro aspecto, o que é bem bacana. Você começa a se importar com esses caras. Nunca vou esquecer de Skoth the Executioner. Ele era foda, mas infelizmente uma cagada do acaso o tirou da existência. Tentei até desligar o PS4 logo que aconteceu para não salvar, mas não adiantou. O orc mais irado que tinha aparecido até então no meu jogo, pereceu. Culpa de um maldito problema do jogo! O parkour mal adaptado e um cenário com muitos lugares que atravancam o seu personagem.



Enfim isso tudo é muito interessante e divertido, mas como já podem sentir o jogo não são só flores. Eles parecem ter gasto muito tempo nesse Nemesis System então o que sobra de inimigos diferentes, fora dessa gama já bem variada de Orcs, não é muita coisa. E certamente não foi tão bem programado. Os Ghouls por exemplo são um pé no saco! Parece simplesmente que alguém pensou em fazer os inimigos mais chatos! Counter e stealth kills não funcionam com eles, única coisa q vc pode fazer e brandir a espada o mais rápido que puder até poder usar um finisher coletivo. Sendo que são sempre muitos e ainda tem uns que cospem de longe e pra escrotizar ainda mais a Matriarca deles simplesmente não aceita mais de um golpe por vez, tem que bater e rolar… que saco!

Outra coisa que me interessou muito de cara foram as montarias. Poder montar qualquer coisa geralmente é bacana, e não foi diferente nesse caso. É muito satisfatório montar nos bichos, cavalgar e inpirar o terror no coração dos Orcs. Mas realmente o jogo se esforçou pouco nos aspectos que estão fora do Nemesis System. São poucos animais/monstros pra montar. Outro problema nesse esquema é que você começa o jogo praticamente impotente diante desses bichos, tendo que tentar chegar a um lugar alto pra monta-los. No entanto, mais pra frente, você ganha a habilidade de poder dar counter nos Caragors e também descobre a tática pra enfraquecer os graugs. O que teve um empenho de gemaplay design. Porém quase que no mesmo momento que você aprende isso, você já pode aprender a habilidade de se teleportar pra cima do bicho e controlar ele facilmente. O que faz parte do processo perder a graça e ser realmente um esforço em vão. Só caçei Graug com essas táticas de caça uma vez, que foi durante a missão que ensinava como faze-lo. Ou seja, praticamente inútil.



Claro, tudo isso por que chegamos a outro ponto problemático do jogo, a pouca quantidade de missões da história principal. O nemesis System proporciona a possibilidade de você ficar criando missões interminavelmente. Mas “s missões do plot principal são realmente poucas. Principalmente se você parar pra analisar que das 20 missões principais, na verdade 5 são um bloco de side quests de “hunting”, e que muitas missões podem ser terminadas em poucos minutos. O jogo tem realmente pouca história e pouco desenvolvimento de personagens. Mas como o jogo é bom faz você querer mais, querer mais motivos para estar ali. Até então a hiatória parece interessante, até por isso eu gostaria que o jogo tivesse mais história. Estou enrolando para terminar o jogo por não querer deixar esse lugar, mas isso também da a ele mais cara de um lugar vazio.  

Dito isso outro ponto fraco é a “genericalidade" do ambiente. Mordor é… um monte de grama e vales estranhos recortados estranhamente. Nada parece importante, nada parece marcante. Pra você encontrar alguns lugares icônicos é preciso ir até o limite do mapa, para achar por exemplo o Black Gate, e ainda assim corre o risco de você não perceber que está nele, se não olhar para o alto e prestar atenção. E ainda assim você vai ter uma sensação de..”isso aqui não tá muito pequeno?” Outro ponto ainda nesse quesito é que você começa o jogo em um lugar sombrio e depois, o segundo mapa que libera é um lugar mais belo e tranquilo. Isso não fez muito sentido e não ajuda na atmosféra do jogo. Quanto mais pra frente se fosse, mais sobrio deveriam ficar as coisas.



Mas, por fim, apesar das criticas, vale ressaltar que pra mim o mais importante em um jogo é o gameplay, e por esse fator apenas Shadow of Mordor brilha. O jogo te da uma gama inicial de habilidades já bem satisfatórias, e no decorrer do jogo vai te dando poderes que te fazem realmente se sentir poderoso e querer mais! Já terminei de upar totalmente o personagem, peguei tudo que tinha pra pegar, fiz todas as missões que realmente te davam alguma coisa além de só XP. O jogo é divertido de jogar, delicioso de olhar. Apesar dos gráficos não serem os melhores, as coreografias e a brutalidade do combate são um ballet infernal que não me canso de desfrutar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os melhores “sleeper hits" dessa geração (PS3)

Há algum tempo atrás fiz uma recaptulação dos “sleeper hits” da geração PS2. Por falta de uma melhor tradução chamei eles de “clássicos adormecidos” mas acho que o mesmo não se encaixa para essa geração. Na era PS2 havia uma grande quantidade de jogos em geral, logo haviam muitos jogos medianos razoáveis. Na geração PS3 parece que os títulos grandes, AAA, consumiram muito investimento, então houveram menos jogos em geral, e poucos foram medianamente bons, menos ainda os excepcionais e muitos jogos foram medíocres. 

Então não estou aqui pra falar do óbvio, dos clássicos como Uncharted ou Assassin's Creed que são obrigatórios pra qualquer um que realmente aprecie a arte dos video games. Estou aqui pra falar dos jogos que você deveria ter jogado mas não jogou, jogos muito bons que foram subestimados ou escaparam do radar do grande público. Mas sim, não espere grandes surpresas pois não são jogos tão obscuros quanto os da lista de PS2, afinal, tivemos mesmo menos opções de jogos nessa geração do PS3.

Já deixo aqui avisado que estão de fora da lista alguns dos meus favoritos (Sleeping Dogs, Darksiders, Dragon's Dogma) por razões óbvias, cada um já teve um post inteiro dedicado a eles. Com isso fora do caminho, vamos aos jogos.

Portal
O que falar de portal? Nunca jogou? Jogue! Não é para todos, é um jogo de puzzle em primeira pessoa envolvendo portais dimensionais. Um jogo simples mas com muito a dizer. Certamente hoje é um dos maiores clássicos “cult" dos games junto com Ico. 


The Saboteur
Um dos melhores jogos de mundo aberto dessa geração. Sua estética "noir" e ambientação numa França ocupada pelos nazistas durante a segunda guerra dão um toque diferencial. A história é muito boa, personagens cativantes e uma jogabilidade boa e divertida! Até hoje são raros os jogos desse estilo que tem uma dirigibilidade melhor que a de GTA, mas esse jogo TEM! E não a toa, o personagem principal é um mecânico/corredor de corridas de carro então essa parte do gameplay é muito importante também pra história. 


Sem falar na variedade de carros que tem no jogo. Sério, a maioria dos jogos tem carros equilibrados, mesmo o carro mais foda do jogo nunca é tão melhor. Mas nesse caso é! O protótipo de carro de corrida mais foda que você libera é ABSURDO! Divertidíssimo de dirigir, inclusive nas missões, fora de corrida. Além disso o restante da jogabilidade de ação é bem sólida, com as tradicionais habilidades de escalar prédio, brigar, “stealth”, se disfarçar e atirar. Embora o tiroteio seja meio frenético pois não há uma mecânica de “cover" decente no jogo. Se você achou bacana o carro "a lá” James Bond que teve no GTA5, que tal um carro de corrida de época com uma metralhadora?


Spider-man: Web of Shadows
Esse é outro excelente jogo de mundo aberto mas, como podem ver pelos gráficos, é um jogo antigo lá do começo da geração PS3. Porém isso não tira o seu brilho de gameplay. É o melhor jogo do Homem-Aranha até hoje. Tudo bem que os jogos dos filmes foram até razoáveis, trouxeram uma câmera mais próxima pro “web swing” e um combate mais moderno tipo a série Arkham. Mas eles diminuiram demais a cidade. E muito antes disso Web of Shadows teve um dos gameplays mais completos num jogo do Aranha até hoje. Como foi o primeiro jogo não ligado a um filme, ele teve uma história que lembrava mais os quadrinhos, especialmente a saga "Maximum Carnage" que também teve um jogo foda no Snes. E por tanto, teve um combate mais estilizado, com muitos upgrades e manobras de combate diferentes, combate no chão, na parede, com simbionte, sem simbionte e combate aéreo! Sim o grande destaque era o combate aéreo! Enfrentar diversos inimigos voadores estilo Abutre e Duende-Verde, por entre os prédios, pulando de inimigo pra inimigo, emendando combos, sem precisar colocar os pés no chão, era indiscritível! Realmente um sistema impressionante! Fiquei vidrado com o primeiro trailer que vi, até o momento de realmente jogar e me deliciar. O jogo tem uma história bem bacaninha e com opções e consequências. Como você tá com o Simbionte você pode ser mais "lado negro” ou mais correto. Isso muda suas alianças no jogo e o final. Curti muito por poder ficar com a Black Cat no final ao invés da Mary Jane.   



Clive Barker’s Jericho
Cara, eu detesto FPS, vocês já sabem. Mas em alguns momentos tentei dar chance pra alguns. Joguei uns poucos, zerei menos ainda. Mas esse certamente foi um daqueles que realmente me deu vontade de jogar! Era diferente, não era aquela mesma coisa de todo FPS. Eu só joguei o Demo, fiquei na vontade. Você joga com um esquadrão especial meio similar a uma Fox-Hound de MGS. Nela você é o comandante, que acho que é um cara meio Medium que morreu! Resumo da ópera, você pode “possuir" e jogar com qualquer membro do seu esquadrão e cada um deles tem um poder bizarro também. A sniper pode controlar a tragetória das balas, Tem uma ninja com espadas, alguém tem telecinese também, tem um maluco grandão com uma mini-gun e umas cobras psiquicas de fogo que atacam as pessoas, tipo “piromancer". Enfim é um esquadrão boladão, cada um tem pelo menos 3 armas diferentes e 1 ou dois poderes. Bem interessante. Mas já li reviews péssimos falando mal das "AIs" do jogo.


Vanquish
É simplesmente o shooter em terceira pessoa mais rápido do oeste! Esse jogo é frenético, muito bacanão! É tipo um filhote de Metal Gear com Devil May Cry. Estética carregada oriental, gameplay bom, um jogo rápido com elementos de gameplay que o distinguem da massa medíocre. Se você jogou Gears of War meia hora, você praticamente já jogou os 4 jogos inteiros por que é tudo a mesma coisa: "anda devagar, encosta na parede, atira com as mesmas armas de sempre." Em Vanquish as armas diferentes que você pega, são realmente diferentes, a movimentação do jogo é frenética por conta do dash-slide que você tem. Isso dá um outro ritmo pro jogo. Inimigos diferentes estão sempre surgindo, você nunca vai ficar entediado na mesmisse. A história é whatever, assim como a de Gears, porém esse jogo é DIVERTIDO, diferente de gears.  


Folklore 
Esse exclusivo do princípio do PS3 é um dos jogos mais sólidos desse período conturbado do lançamento do PS3. Ele é um jogo de fantasia mas tinha um esquema de combate muito parecido com um excelente jogo de PSP chamado Rengoku. O esuema é que basicamente você rouba habilidades dos seus inimigos e equipa elas nos diferentes botões. No PSP isso seguia uma lógica, de equipamentos para as pernas no “X”, braço esquerdo e direito, Quadrado e “O”, e por fim cabeça com Triângulo. No Floklore não havia essa lógica, mas era mais ou menos a mesma dinâmica, inclusive na forma como as fases eram montadas. Sequências de salas povoadas com inimigos que você tinha que ir superando e avançando, e normalmente cada poder novo de um monstro novo seria mais efetivo contra um determinado tipo de inimigo. Era bem bacana. O mundo do jogo era meio bizarro e você jogava com dois personagens, tinha uma história interessante, embora o fato de não ter "voice over” ter me desanimado um pouco. Infelizmente eu não terminei esse jogo e até hoje ainda procuro uma cópia em conta pra ter.  



Nier

Bom, eu não podia deixar de sitar esse jogo aqui, afinal ele foi uma “continuação espiritual” do meu querido Drakengard. Embora o gameplay seja totalmente diferente, esse aqui tá mais pra um action RPG. Tem um combate interessante e uma história e designes muito loucos! Pra quem curte J-RPG é uma boa.


sábado, 19 de julho de 2014

O perigoso vício dos video-games!

É impressionante perceber o quanto as pessoas ainda tem um pensamento atrasado sobre de video-games. Tenho amigos das mais variadas castas de rótulos possível, desde “playsons boleiros homofóbicos” até “gays hipsters moderninhos”, e todos tem algum tipo de preconceito com video-game. O principal é o medo do vício. Quando converso com alguém e percebo que a pessoa já jogou alguma coisa, gostou de algum jogo, ou poderia gostar de games, eu tento fazer alguma recomendação. “Pô, por que você não compra um video-game pra você” ou “pô, curtiu esse jogo? Já ouviu falar no jogo tal? acho que você ia gostar”. A primeira coisa que me respondem é “Não, não! Não quero me viciar não. Gasta muito tempo isso”. E o pior de ouvir esse tipo de papo é receber o olhar de reprovação que os outros te dão como se dissessem, “Tá vendo”.

Como assim porra!? Claro que gasta tempo! Qualquer entretenimento gasta tempo. Filha da puta fica assistindo jogo de futebol uma hora e meia, três, quatro vezes na semana. Vagabundo fica vendo novela quatro horas TODA porra do dia! Nego fica no Netflix vendo série o fim de semana inteiro! E vem me falar de medo de se viciar em video-game? Se você prefere gastar seu tempo com novela, futebol, série, beleza! Agora não me venha dizer que video-game vicia, como se fosse algo exclusivo dos games. Tudo que é bom vicia. É uma questão de perspectiva e preferência. Mas no fim das contas cabe a você saber dosar e perceber se aquilo está sendo nocivo pra você ou não. Você pode ter o hábito de jogar video-game da mesma forma como tem outros hábitos, não precisa ser um vício.


Quem dera jogo fosse que nem novela, que durasse seis meses e quando acaba uma já tem outra começando. Normalmente você tem um hiato de vários meses entre o lançamento dos jogos, e quando sai um você acaba ele em menos de um mês mesmo jogando só uma horinha por dia e aí volta a esperar...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Saldo da E3? Next Gen starts in a couple of years

A E3 sempre é um momento de Hype. Muitas expectativas e no fim não tem como não se desapontar. Mas também não podemos ficar sempre olhando pro lado ruim das coisas, apesar de ter criticado muito Watch Dogs fiquei bem satisfeito com o jogo no fim das contas. Então é hora de saber o que decepcionou e o que impressionou na E3. 

Pra começar bem uma grande decepção foram os poucos gameplays. Normalmente vemos um trailer bombástico de CGI, que eu particularmente cago foda e acho um desrespeito com o público, e depois durante o evento algum demo de gameplay é mostrado. Nessa E3 isso foi um pouco diferente, todo desenvolvedor de um jogo grande que foi a algum “booth” dos “canais” de games (IGN, GameSpot e GameTrailers) pra mostrar seus jogos, não levou um demo. Apenas conversaram sobre o jogo mostrando as poucas imagens do trailer. Jogos que só vão sair ano que vem eu até entendo, mas jogos que sairão antes de outubro não mostrando gameplay? Me fazem acreditar que serão atrasados. Ou estão com medo de mostrar. Mas veremos jogo a jogo.

Já deixo aqui excluídos da minha análise Tomb Rider 2, Uncharted 4, Crackdown e outros jogos que não mostraram nada além de um teaser trailer sem nenhum gameplay. Grandes franquias que estão dando certo sempre vão dar origem a continuações. Fazer um trailer só pra dizer que o jogo está vindo é ridículo! Mostre algo quando tiver algo a mostrar. Pode parecer escroto, mas a gente reclama quando jogos que sabemos que estão em desenvolvimento não aparecem no evento, mas quando algum aparece e não mostra nada de útil, é quase tão frustrante quanto ou até mais! E esse foi outro grande problema. Muitos jogos para 2015, alguns que tenho até certeza que depois ainda serão adiados talvez pra 2016!


Scalebound 
Foi um o que me interessou. Mas está nessa lista de 2015 sem uma real previsão de lançamento. Botou no trailer personagem montando dragão eu já tó pirando! Por que pra mim é uma coisa óbvia que é legal e se for bem feita não tem erro, é sucesso certo! Mas enfim foi apenas um trailer de CG. Estou dando um desconto pra esse porque foi um “reveal”. A desenvolvedora é a Platinum que tem títulos de ação muito bons, gameplays muito consistentes. Se vier a ser um jogo bom mesmo, sinto que terei necessidade de comprar um Xbox One no futuro, já que , até então, é um exclusivo.


Batman: Arkham Knight
Finalmente mostraram um pouquinho de gameplay. Curti o Bat-Móvel, o modo normal, mas não sei se curti tanto o modo “tank”. Me lembrou um pouco o gameplay desses jogos recentes de Transformers. Não é ruim, mas achei uma solução meio forçada pra dar mais mobilidade pro veículo. Enfim não vou ficar reclamando disso, parecem bacana e divertido, apesar de meio nada a ver. Mas o pouco que mostraram do Batman fora do veículo que desapontou. O nova habilidade tão falada do “Fear Takedown” nada mais é do que um “quick-time event” que liga 3 “takedowns” de caras armados seguidamente. Algo que imagino vá facilitar muito o jogo e não colabora pra diversão. Não é uma melhora no combate, nem no “stealth”, é uma piora, um artifício “over powered” pra lidar mais rápido com situações que antes você precisava analisar e agir com estratégia. Pra finalizar com chave de ouro as considerações sobre o Batman, o demo estava rodando em PC, ou seja, é bem provável que as versões de console “next gen” não cheguem a toda essa qualidade gráfica e de efeitos. 


Infamous Second Light
DLC “stand alone” de Infamous onde você joga com a Fetch. O lance da hsitória ser o passado dela achei desnecessário. Parte do jogo se passará numa prisão de “Conduits” o que parece interessante, embora eu aposte que isso vá ser mau explorado. Mas a questão é que Neon era mesmo o poder mais foda do Second Son, e agora poderemos experimentar uma personagem focada apenas nesse poder que certamente terá muitas habilidades diferentes. Acredito que vá ser interessante, mas o DLC não é muito caro então acho que não vai ser muito grande. E estando pra sair em agosto foi uma das decepções não terem mostrado gameplay e terem só nos dado um “teaser”. 


Middle-Earth: Shadow of Mordor
Esse sim foi o jogo mais surpreendente e que, pra mim, ganhou a E3. Pra mim é jogo do ano na certa! Eu já estava empolgado e impressionado, e não bastasse eles terem sido dos poucos a mostrar gameplay, eles mostraram MUITO gameplay, foram ao “booth” da gamespot todo dia mostrar mais de meia hora de demo e falar do jogo. E toda vez tinha algo novo acontecendo, alguma habilidade que nunca foi vista estava sendo usada, as opções de combate são muitas, é rápido, dinâmico, divertido. Digo com certeza que é melhor que o combate do Batman. Foi muito inspirado nele, mas melhorado. O jogo ta sendo distribuído pela WB, a mesma do Batman e o estúdio de desenvolvimento Monolith foi comprado pela WB, então agora é como se fosse um estúdio interno. Ou seja, eles provavelmente tiveram acesso aos códigos de programação do Batman, assim como a WB Montreal, que fez o Batman Arkham Origins. A questão é, baseado ou não, está melhor. E não bastasse apenas um dos melhores combates que já vi em games, há outros elementos inovadores, como o “Nemesis system” que dá personalidade àquele mundinho através do progresso da sua interação com os vilões. E tudo isso num mundo aberto! Estou sedento por este jogo! O gráfico pode não ser dos melhores, alguns efeitos também não, afinal é um jogo que ainda é cross-gen. Mas o que importa não são gráficos, mas o gameplay e as inovações, e nisso o jogo está se saindo muito bem. Pra completar, eles já mostraram o protagonista montando e controlando um “warg” e um “troll”, já achei muito foda. Agora, se der pra controlar os “dragões” dos Nazgull eu vou PIRAR! Meu jogo do Ano, e certamente entrará pra lista dos meus melhores jogos de todos!


Assassins Creed: Unity
Taí uma boa certeza, a Ubisoft nunca decepciona. Incrível como sempre que eu acho que a franquia já deu eles conseguem vir com algo novo pra resgatar meu interesse. Foi assim com AC3 e AC4. O combate naval foi algo realmente incrível. Mas a questão com esse novo AC é a seguinte, com tantos jogos next gen por aí, esse é um dos poucos que realmente me fez pensar, “ok, isso só pode ser possível em next gen”. Tipo outros jogos tem gráficos bacanas, mas é só isso. AC:U não só está incrível graficamente como em escala. O jogo parece ENORME! Vastos ambientes, muitos NPCs nas ruas, muitos ambientes internos e transição sem loading entre interior e exterior. Parece realmente uma cidade viva. Me lembrou um pouco o primeiro AC, quando ainda não estávamos acostumados com a nova geração e aquilo parecia muito detalhado e com muitos NPCs.
As mudanças nas animações de parkour, finalmente perceptíveis (Em AC3 eles disseram que tinham refeito todas as animações, mas pra mim o Connor ainda “parkourzava” igual o Ezio). Enfim, parece um mundo empolgante e vibrante, um retorno a Europa, retorno a um momento histórico marcante, fatores que colaboram pro “epicness” do jogo. Somando isso a possibilidade de co-op de até quatro pessoas, já vai ficando mais interessante. Mas eu não seria eu se não reclamasse de algo né? Então para ser justo, o jogo parece interessante, embora eu não acredite que ela trará reais inovações a jogabilidade. O combate principalmente pareceu o de sempre de AC. E esse combate do AC já deu né. Já ta na hora de evoluí-lo. Ao meu ver a franquia Arkham evoluiu o combate do AC e agora o Shadow of Mordor está evoluindo em cima do combate do Batman. Ta na hora desses jogos acompanharem o ritmo.


Witcher 3
O pouco do combate que mostraram pareceu bacana, mas eu ainda não entendo porque a imprensa faz tanto fuzuê pra certos jogos e pra outros não. OBVIAMENTE o MELHOR gameplay do show foi o do Shadow of Mordor. No entanto parece que o Witcher era uma coisa de outro mundo! E não é. É um combate mais estratégico, mais de RPG, interessante até. As coreografias de ataque do Witcher sempre foram muito boas, mas nunca encaixaram direito com os inimigos. Isso não torna o jogo mais de ação, apenas faz parecer mais, mas continua sendo um RPG. Ou não, não sei. Esse é o problema, com o pouco que eles mostraram, ainda não da pra sacar o “feeling” desse gameplay na mão. Como realmente vai ser? Se vai ter mais cara de RPG ou de uma ação estratégica. De qualquer forma ta parecendo interessante. Meu único problema é com a mídia idolatrando enquanto jogos melhores que saem antes não estão recebendo a devida atenção.


Bloodborne
Jogo da From Softwere, o que dizer? Muito bonito visualmente, sempre me atrai, mas no fim acho o gameplay dos jogos deles MUITO caído! Os jogos da franquia Souls não são difíceis, eles tem um gameplay ZUADO e isso que faz o jogo ficar difícil. Mas não vou aqui discutir isso agora não, a questão é que eu sempre tento dar uma chance, sempre acredito na melhora. Mas o pouco que eu vi de gameplay já me desacreditou. Personagem dando um golpe, a animação dele andando e golpeando, perto do inimigo fizeram ele meio que “empurrar/deslizar” o inimigo pro lado, não acertando-o! Tipo é ridículo! Em qualquer jogo, qualquer situação o golpe seria um hit certo, mas nesses malditos jogos da From Softwere tem esses probleminhas de detecção de contato, entre outros, que tornam o jogo mais difícil claro, porque foi PORCAMENTE programado! Cacete! Será que as pessoas não percebem o LIXO que é isso!? Enfim, foda-se! É masoquista? Gosta de se gabar que é bom num jogo que nitidamente está quebrado? Vá jogar essas merdas Souls aí. Aff. Perdi a cabeça. O que me deixa mais triste é que essas BOSTAS vendem que nem água e jogos bons, tão ricos em detalhes de física de combate, opções, como Dragon’s Dogma, acabam esquecidos. E a Capcom, ao invés de fazer uma continuação desse jogo incrível, resolve fazer uma cópia barata desses “jogos Souls”, que é o caso do Deep Down. Mas que, espero eu, seja melhor do que os “jogos Souls” afinal é de outra desenvolvedora. Já me alonguei demais aqui.



Mas falando em Deep Down, a ausência desse e de outros títulos japoneses como FF15 e The Last Guardian, fazem a gente se perguntar quanto tempo mais teremos que esperar por esses jogos? A ausência do the Last Guardian realmente vem sendo uma grande decepção a cada E3. Quanto mais o tempo passa, mais desacreditado fica o projeto. Se não mostrarem nada na TGS eu pessoalmente vou considerar como cancelado. Vamos cruzar os dedos pra que esse seja o ano de uma boa TGS com todos esses jogos aparecendo substancialmente. Não aprendemos mesmo, né? Mal nos decepcionamos com a E3 já estamos depositando esperanças aonde provavelmente haverão mais decepções. Mas é preciso ter esperança, pois se nós não tivermos quem terá?

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Watch Dogs, a fórmula da Ubisoft esta ficando gasta, mas ainda dá pro gasto

Watch Dogs surgiu com um “BOOM” e se manteve como o jogo mais esperado desde então. Sempre fazendo aparições impressionantes nos grandes eventos como a E3. Depois de uma atraso de seis meses, anunciado a um mês do suposto lançamento, finalmente Watch Dogs(daqui pra frente WD) chega ao consumidor final. Depois de dois anos de espera, será que esse jogo tinha como alcançar as expectativas do público?


Sendo um jogo de mundo aberto da Ubisoft, não tem como não fazer comparações com outras grandes franquias do mesmo gênero. Pra começar percebe-se de cara o esquema deles colocarem tudo no mapa. Não tem muitos segredos pra se procurar, a maioria das coisas está marcada no mapa, e se ainda não está é só liberar a “torre” da vez, assim como em todo Assassins Creed(daqui pra frente AC). E seguindo a mesma linha do AC, WD é um jogo que tem side missions totalmente genéricas. O único lugar onde você pode conhecer mais do mundo e se aprofundar na história e nos personagens é através das missões principais. Nesse ponto, pra um jogo que sofreu tanto atraso, ter apenas uma história principal e nenhum desenvolvimento extra em “side missions” é meio triste. O mundo que eles se esforçaram tanto tornar crível com toda a adição de detalhes, acabou mesmo assim ficando genérico por conta da falta de “side stories” significativas nas “side missions”. Fazendo outra comparação aqui, nesse ponto GTA5 se mostra superior, tendo uma gama de "side activities" com grande personalidade e NPCs marcantes. Pelo menos a história principal de WD parece mais interessante, e o suficiente pra te manter jogando até o fim.


Prosseguindo outra coisa que já se percebe de cara, é que o jogo não é um GTA no sentido da dirigibilidade. Agora já me acostumei, mas no começo era meio estranha a jogabilidade no carro. Ainda nesse quesito posso dizer que a variedade de carros não impressiona. Não tem uma quantidade absurda, nem algum veículo diferente o suficiente pra ser marcante. As observações positivas que posso fazer aqui é que a Chooper de WD é mais maneira que as Customs de GTA5, e a física quando você anda nelas é muito boa, da pra se sentir bem Schwarza no Exterminador 2. O outro ponto positivo é que existe uma opção de câmera posicionada um pouco acima do veículo, dando uma melhor visão geral para se dirigir. Assim, diferente de GTA5, não preciso dirigir com o analógico direito constantemente pressionando levemente para baixo, para que a câmera me dê uma visão melhor do que está a minha frente. 


Continuando as comparações o esquema de tiro também não é dos melhores. Novamente tive que me acostumar. O que posso dizer de mais impactante é que no WD você não pode fazer “blind fire”(atirar sem sair do “cover”). Isso somado com o fato de não poder atirar de dentro do carro faz o jogo parecer datado. Sei que deve ter sido uma opção feita conscientemente, mas não consigo imaginar o que levou o time de desenvolvimento a retirar esses elementos tão presentes hoje nos jogos do mesmo gênero. Entrando em detalhes, pra piorar, quando você está no “cover” e tenta já mirar mais ou menos do “cover”, quando você sai do “cover” pra atirar a mira se “desalinha” totalmente. Outro detalhe que cai na linha dos problemas de comparações com outros jogos é que as armas desse jogo estão calibradas de uma forma bem diferente que GTA5 por exemplo. Em GTA5 a shotgun automática é a arma mais apelona fora os lança granadas, mísseis e gatling gun. Já no WD a shotgun automática é a arma mais INÚTIL do jogo! Mas pra ser totalmente honesto aqui nas comparações, WD pode não te deixar fazer blind cover, mas pelo menos o cover funciona e seu personagem se esconde bem, diferente do GTA5 em que os personagens se abaixam na muretinha deixando a cabeça de fora. Por conta desses detalhes leva um tempo até você começar a se divertir com os tiroteios de WD.


Outro ponto que é bom abordar é o fato que não existe “melee combat”. Você tem um botao de bater e é isso. Ele é fodão no bastão e só. Não existe, como no AC, um sistema de combate, opção de ataque e contra-ataque, além de outras opções. No WD tudo fica resumido a um botão, o botão de vencer o combate corpo a corpo. Isso da uma sensação de poder, mas da uma tristeza por ser um aspecto a menos no gameplay. Parece um retrocesso comparando com AC. E embora as animações do Aiden em geral sejam boas e fluidas em suas corridas e "vault overs", as animações de combate parecem meio preguiçosas e genéricas. Ele simplesmente espanca as pessoas sem muita técnica marcial com aquele bastãozinho, bem diferente do que vemos ele fazer nas cutscenes. É apenas um detalhe, mas me entristece um pouco.


Já o esquema de "stealth" é excelentemente executado. Não poderíamos esperar diferente da empresa que domina o gênero com dois dos maiores franchises. WD é o mais próximo que já chegaram de um Splinter Cell em mundo aberto. O cover funciona bem com o sistema de transição. A dinâmica de poder sair da vista dos perseguidores e flanquear por outro lado também funciona muito bem de forma equilibrada. Não é tão fácil escapar da vista dos inimigos, mas também não é impossível, tornando-a uma tarefa árdua e recompensadora. E a grande variedade de "gadgets" que o jogo deixa a sua disposição não deixam nada a desejar quando comparados ao arsenal de Sam Fisher, facilitando e diversificando os encontros. Somando a isso tudo o esquema "bullet time" podemos ver claramente a influência na programação que o WD "sofreu" do último Splinter Cell.



Uma das ultimas considerações a fazer é sobre o sistema de Hacking. Hacking é comandar o mundo com um botão. Pra começo de conversa achei estranho esse comando ficar num botão tão principal como o “Quadrado”. O conceito de pular de câmera em câmera, ativar coisas, explodir coisas, invadir um lugar sem precisar entrar, é bem interessante. Mas certas coisas não funcionam tão bem. Pra começar a necessidade de segurar o botão de hackear, ao invés de simplesmente precisar apertar, atrapalha um pouco as coisas. Sem falar que ativar as coisas no “timing” certo é complicado. no começo você mais se fode do que se ajuda, principalmente nos hacking de transito. Isso é tão descaradamente falho que nas missões principais o jogo te da um "prompt a lá QTE" para que você aperte o botão na hora certa e assim atinja seus perseguidores com alguma traquitana hackeada, mesmo que ela esteja fora do seu campo visual, sendo, de outra forma, impossível ativa-la. Outra coisa é a demora para que o sistema mude a seleção entre os itens que se pode interagir. Muitas vezes você estará com a câmera já apontada pra um outro objeto, querendo fazer outra coisa, mas um objeto anterior ainda estará selecionado, o que pode gerar "ativações indesejadas". 


Agora preciso fazer um parênteses a parte sobre as digital trips. Já que “pixei” o jogo comparando com outros, devo dizer que nesse ponto o WD teve êxito. O PIOR que um jogo pode fazer é colocar outros jogos sem propósito dentro do jogo, como por exemplo Tênis e o Golf no GTA5. Não tinha por que. É muito desperdício de tempo de programação. A não ser que esses jogos dentro do jogo sejam bem feitos e divertidos! WD tem uma grande variedade de jogos dentro do jogo. Alguns meia boca, mas outros são top de linha! Só o Spider-Tank já faz valer a pena. Outros jogos são divertidos e bons também, introduzem uma nova jogabilidade ou um gênero diferente pra dar uma quebrada no ritmo do jogo. Definitivamente são experiências que você vai QUERER experimentar, diferente do golf ou tenis no GTA5 que ficaram intocados por mim. 


Sobre o modo online devo dizer que foi uma decepção foda. A premissa de invadir o jogo dos outros é interessante, mas você não pode optar invadir seus amigos! Eu não quero desconhecidos me invadindo ou invadir desconhecidos. Quer dizer até pode ser, mas preferiria invadir sempre meus amigos! Mas nos dois modos 1 vs 1 de hacking e tailing não da pra escolher seus amigos, é só random. O team decryption (capture the flag 4X4 team) parece que também só funciona na base do random, o que tira toda a estratégia da coisa, tornando um modo de jogo genérico e sem inspiração. Completando os modos online estão as corridas e o modo Free Roam o qual é o único que permite abrir uma sala particular apenas com amigos. Nesse modo nao dá pra entrar numa sala com desconhecidos e seus amigos, ou seja é só você e seus amigos, no mundo aberto e VAZIO de chicago. Isso mesmo, vazio! Nenhuma missão ou side mission fica disponível, é só um grande cenário onde você pode passear ou ficar se matando com seus amigos. Se você tiver 8 amigos, da pra fazer uma bagunça legal, mas se não tiver, que é o caso mais provável de quem ta jogando no PS4, não vale a pena o modo. Simplesmente triste o fato de não se poder jogar com os amigos quando quiser. O que diabos eles querem com isso? Qual a graça de perturbar desconhecidos? “Ah se você pudesse jogar com amigos ficariam se upando e melhorando seus estatus pro online.” Foda-se! to cagando pra estatus onlie, leaderboard ou o que seja! Quero é jogar com meus amigos. Se não posso, o modo online é simplesmente inútil!


Mas apesar de todos os pequenos problemas ou diferenças que WD tem em relação a jogos que estamos mais acostumados, ainda assim esse jogo é meio viciante! Tem algo que te puxa e faz querer mais. Me pergunto se é realmente o jogo ou o simples fato de sentirmos tanta falta de um bom jogo de mundo aberto de tempos em tempos que faz com que qualquer um que apareça a gente devore ferozmente. Novamente, assim como com GTA5 me sinto na obrigação de mencionar o Sleeping Dogs, o primeiro jogo de mundo aberto a integrar perfeitamente uma jogabilidade de cover shooting, melee combat e driving. Fiquei com saudade do Sleeping Dogs, preciso jogar esse jogo de novo. E fico aqui na torcida pra que o SD:Triad Wars seja anunciado na E3.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Draging-on... Se arrasta dragão...

Há exatos dez anos atrás saía para PS2, Drakengard. Um jogo único que tinha uma premissa muito interessante de você poder montar e desmontar do dragão quando quisesse durante o combate. Já comentei esse jogo no post “Clássicos adormecidos do PS2”. Realmente um jogo excelente, divertido, com uma história única. E eu volto a menciona-lo aqui pois finalmente saiu Drakengard 3 para PS3. Depois de uma continuação pra PS2 e do “Spin-of” Nier pra PS3, que é um action-RPG que continua a história a partir de um dos finais alternativos do Drakengard 1. 


Devo dizer que Drakengard 3 provavelmente foi um último suspiro na franquia. É perceptível a falta de qualidade geral no jogo. É realmente um jogo apenas para os fãs da série, um presente de despedida, ou uma forma de arrancar alguns trocados de um público limitado. Talvez até por saberem dessa limitação  eles não investiram muito no desenvolvimento desse jogo. 



O combate melhorou em relação aos antigos, porem o jogo não tem mais grandes áreas abertas, as fases se limitam a “corredores e salas” ligadas de forma linear. Algumas raras fases quebram essa regra. O esquema de colecionar armas está lá, embora tenham 4 tipos de armas, armas do mesmo tipo mas de tamanhos diferentes podem ter combos diferentes, o que é interessante. Mas o pior foi a colocação do Dragão em segundo plano. Com fases menores você não pode chamar o Dragão a qualquer tempo e pior, há partes onde você pode chama-lo para te ajudar, mas você não controla ele! As partes de controlar Dragão agora se tornaram fases próprias. As que são no chão normalmente tem uma área não muito grande e você não pode descer do Dragão, essas partes ao menos são bem decentes, o gameplay do dragão é bem bolado, divertido e satisfatório. Uma pena serem tão poucas essas partes. Agora as fases aéreas não passam de um “shooter on-rail” o que é terrível e frustrante!


Embora o Combate seja interessante tanto montado quanto desmontado e o único ponto realmente ruim do gameplay ser as sessões “on-rail” outro fator que colabora pra esse jogo ser ruim são os problemas de frame-rate. Mesmo com os gráficos sendo fracos e não havendo muitos inimigos na tela ou áreas extensas o jogo nunca para de “encomodar” visualmente. Aquela sensação de câmera tremida toda vez que você à movimenta, “screen-tearing” e um design antiquado e simplório de câmera colaboram pro jogo parecer datado, mal feito e te dar dor de cabeça toda vez que você joga mesmo por pouco tempo.


Realmente um gráfico ruim ou mesmo o fato do jogo estar menor em escopo de desenvolvimento eu consigo aceitar, mas esses problemas técnicos são tristes demais e chegam a atrapalhar no mínimo de diversão que o jogo oferece. É simplesmente triste esperar anos por um jogo decente de Dragão, e embora seja divertido controlar o dragão, você faz isso muito pouco no jogo, além de todos os problemas técnicos atrapalhando.


Drakengard 3 é um jogo realmente apenas para os fãs da série mais interessados em ver as origens dessa história louca nesse universo singular, tão diferente de tudo que há por aí. Humor non-sense japonês, auto zuações da equipe e “fã service” povoam descaradamente cada esquina do jogo, tentando aliviar os problemas técnicos e fazer parecer que no fim das contas essa jornada vale a pena. Mas será que vale? Até agora estou resistindo, pelo menos até um final pretendo chegar, mas será que terei animo suficiente para os outros?

segunda-feira, 19 de maio de 2014

E3 2014 Hype Begins!

A bola de neve do Hype da E3 já começou a rolar em alguns sites gringos. Eu já to mais do que escaldado e nem estou tão empolgado, mas conforme a data vai chegando perto é difícil impedir o coração de se encher de esperança. Eu realmente não estava atento à E3 mas talvez o fato de estar esperando dois dos meus jogos mais aguardados nos últimos tempos saírem nas próximas semanas esteja ajudando a me empolgar mais (Watch Dogs e Drakengard 3). Então nada melhor pra comemorar a chegada da E3 2014 com algumas previsões, por que não estou empolgado e quais ainda são as minhas esperanças.


Começando pelo evento em si, a E3 sempre foi palco de grandes revelações e grandes vergonhas, então é uma situação onde não se perde, algo de bom você vai tirar do show. Esse ano os consoles de nova geração, que nem completaram um ano ainda, estarão em evidência e é bom que mostrem MUITOS jogos vindouros por que a nova geração esta em uma longa seca de jogos “exclusivamente next gen”. E isso já é um dos pontos fracos. O que quer que venhamos a ver, já sabemos os títulos que estão pra sair este ano e são poucos. Duvido que venham a anunciar algum jogo que nunca ouvimos falar que ainda vá sair esse ano. Na realidade sou até pessimista quanto a isso, acho mais fácil até algum jogo anunciado pra esse ano ter seu lançamento adiado. Ou seja, a maioria das coisas que assistirmos não jogaremos tão cedo. Acho que isso resume bem a minha frustração em geral com o evento esse ano. Pra piorar adicione aí a falta de uma REAL inovação nos jogos.

Agora falando mais especificamente título a título o que já espero de decepções e alegrias de cada um deles. Começando por: 

Murdered: Soul Suspect 
Esse jogo parecia promissor, até eu ver um gameplay em que o personagem só pode atravessar paredes em lugares específicos. Isso já diz muito sobre o jogo. Será aquele tipo de jogo que não te dá liberdade e só deixa você fazer as coisas nos lugares certos. As partes de ação não empolgaram muito não. Mas ao menos a história parece ser interessante, minimamente original. Até gostaria de jogar, mas agora que meu 360 se suicidou com ciúmes do PS4, só podendo comprar jogo original, acho que não vou investir 200 pratas nesse jogo não.


Dragon Age: Inquisition
Não curti muito o primeiro, mas me amarrei demais no segundo jogo da série. Pra mim está entre os melhores RPGs que já joguei, lembrando que sou adepto da ação e não curto RPGs tradicionais de turno. O dinamismo, grande variedade de opções de estratégias e a possibilidade de pré-determinar suas ações me prenderam no jogo. Gostei demais mas infelizmente não terminei por conta do mal balanceamento do jogo que em determinado momento me obrigou a lutar sozinho, um rogue/assassin, contra um Guerreiro Qnari, ai não deu. Mas enfim, magoas a parte, estou achando que esse novo Dragon Age será interessante, porém ainda não vi o gameplay do combate decentemente e já ouvi falar que eles estão buscando se afastar do que fizeram no segundo e se aproximar mais do primeiro jogo. Não tenho opinião definitiva sobre esse jogo, mas a princípio cai no problema do anterior, quero jogar, mas não sei se vale o investimento.


Assassins Creed: Unity e Comet
Dois jogos da franquia anunciados recentemente após o vazamento de imagens. Jogos que estão previstos para sair esse ano e ainda não vimos nada de gameplay. O trailer de CG de apenas um deles que foi mostrado revela pouco e empolga menos ainda. Parece Assassins Creed Genérico. Nada se destaca dos anteriores no cenário ou no protagonista. Parece muito que será mais do mesmo e realmente, em time que esta ganhando não se mexe. Mas resta saber por quanto tempo mais a fórmula do AC vai funcionar. Eu mesmo devo dizer que só zerei os numerados todas as expansões eu abandonei/enjoei depois de um tempo. Ah também não terminei o 4 apesar de ter gostado bastante, por conta do aprofundamento do elemento naval introduzido no 3 que foi um sopro de vida nova nessa franquia que é tão repetitiva. Pra finalizar ainda aposto no adiamento de algum deles.


Lords of the Fallen
Toda a cara de Action/RPG genérico. Tipo de jog que eu curto, mas parece datado e genérico demais. Certamente não vale o investimento pelos videos de gameplay que vi. Nada de inovador. 


The Evil Within
Curti a estética, mas nunca fui muito chegado em survival horror. No entanto Dead Space me conquistou totalmente, se o jogo tiver uma pegada similar posso até arriscar me apavorar.


Mad Max
Mad Max é superestimado! What ever Mad Max! Deixando a franquia de lado, gameplay e gráficos lembram jogos fracos da geração atual. (se eu chamo PS4 de nova geração, PS3 é a geração atual e não a passada, e PS2 é a passada) Mas enfim qualquer jogo de mundo aberto merece o benefício da dúvida. Mas se tivesse que apostar dinheiro, apostaria que será LIXO!

Rime
Indie game que aparenta ser basicamente ICO outra vez! AMOR a primeira vista, aguardando ansioso algum anuncio, se sair esse ano eu choro!


Witcher 3
Não sou fã da série, mas joguei um pouco um deles, nem lembro qual mas curti alguns esquemas. Sei que o terceiro virá bem diferente. Na expectativa de ver um gameplay decente maneiro. Até então não deu pra sacar muito como vai ser pelos vídeos lançados.
Mas uma coisa é certa o design da roupa do protagonista não tá legal não, muito datado. Aquela exata roupa é a roupa básica da classe rogue no velho D&D Online. Ou seja, caído o design. O que me dificulta também julgar o gráfico, já que acho o design tão porco dessa roupa, o gráfico também me parece um pouco estranho o que é meio triste já que esse é um dos poucos jogos exclusivos de next gen junto com o novo Batman.


Quantum Break
Exclusivo foda de Xbone, mas não quero nem ver, já que não vou poder jogar. Mentira, vou ver sim e me moer de inveja se for bom, ou me aliviar se no fim das contas não for grandes coisa.


Evolve
Apenas a idéia de poder ser um belo Monstro e jogar em terceira pessoa matando jogadores de FPS é um SONHO! Mas se o jogo todo for apenas um modo de jogo e apenas poucos tipos de monstros, ai não vale a pena.



Batman: Arkham Knight
Demorei pra aprender a apreciar a franquia mas hoje sou fã e tenho todos os jogos. Curti o redesign mais similar ao Origins do que aos anteriores. O carro-chefe do jogo é literalmente o carro, o Bat-móvel e com todo o investimento nessa nova jogabilidade com o carro, imagino que vá ser foda. Porém isso também me preocupa pois o restante do jogo, o combate, poderá ser apenas mais do mesmo sem nenhuma melhoria significante.  
Mas certamente é uma franquia pela qual eu ponho a mão no fogo e mesmo se for apenas mais do mesmo, ainda vale. Esse eu vou fazer pré-order com tudo que tiver direito, season pass e o escambau! Seria ótimo se mostrassem gameplay na E3. E já fiquei triste com rumores de atraso no lançamento. Vamos rezar pra que não.


Middle-Earth: Shadow of Mordor
Esse jogo me conquistou. Tem uns esquemas muito interessantes e um combate que parece ao mesmo tempo familiar mas com inovações. Todo jogo que tenta trazer algo novo ganha muito do meu respeito. E esse jogo parece ter boas novidades, coisas familiares que funcionam bem e no geral, pelos vídeos de gameplay parece estar sendo muito bem feito. Esse tá na minha lista com certeza, podendo será pré-order certo!


Espero ver outros jogos, mas se não estão nessa lista é por que ainda não tem data de lançamento ou mostraram muito pouco até agora pra eu me importar.

The Division - interessantíssimo, mas só pro ano que vem.

Uncharted 4 - sabemos que está vindo, mas eu prefiro não ver nada até mais perto do lançamento

Sleeping Dogs: Triad Wars - interessante, mas ainda não mostraram nada.

MGS5:Phantom Pain - não sai nem tão cedo, deve ter, como sempre, um trailer de cair o queixo.

FF:XV e KH:3 - Acredito que a Square deva mostrar mais um trailer e só do FF:XV. Vou ficar surpreso se eles mostrarem gameplay especificamente(sem ser um trailer misto com CG) Nenhum desses jogos sai esse ano. Minha aposta é que no mais cedo sai o FF:XV final de 2015. Mas certamente eles irão mostrar menos do que na TGS, os japoneses sempre guardam suas cartas pra TGS.

The Last Guardian: a esperança é a última que morre. Não acredito que vá ter nada dele, mas se tiver choro de alegria!


E todos os FPS? FODAM-SE! Tô pouco me fudendo para Destiny, Halo 5 ou qualquer CoD ou whatever.

Finalizo por aqui meu "preview" da E3 2014. Vamos aguardar sem muita expectativa, o que vier é lucro.