sexta-feira, 17 de junho de 2016

Saldo da E3 2016

Então, me empolguei um pouco demais com a idéia do countdown mas nao tive tempo pra isso, então ficamos por aí mesmo e vamos agora ao que interessa, o saldo da E3. 

 Como sempre gosto de fazer, fui dar uma lida nos meus post sobre E3 passadas. Pelo visto minhas expectativas não mudam muito, e os resultados também não. Estamos novamente diante de uma E3 que confronta a Microsoft do presente com a Sony do futuro. Microsoft apresentou uma extensa lista de exclusivos planeados para lançar entre esse ano e o próximo. Enquanto isso a Sony empurra para o ano que vem alguns jogos interessantes e mostra jogos que nem data prevista tem! Na real eu até acho melhor não colocar uma data falsa se você não tem mesmo uma noção de quando vai sair. Mas melhor ainda é não mostrar o jogo se você não sabe quando vai sair! Mostrem apenas mais próximo do lançamento!

Não vou discutir Microsoft a fundo aqui, pois não tenho um Xbone, mas num futuro próximo talvez seja uma boa hora pra obter um slim. Ok, tirando isso do caminho, a Sony tem alguns exclusivos vindo esse ano, mas eles foram pouco falados, ou estão a tanto tempo sendo esperados e adiados que simplesmente não causam impacto. Quase como Uncharted que foi tão adiado, que acabei deixando pra lá. Já esperei tanto que posso esperar mais um pouco por um desconto. É assim que No man´s Sky e The Last Guardian chegam ao mercado. O primeiro não comprarei. Interessante mas simplesmente não é um jogo, é um tech demo. Quando a Sony resolver dar ele de graça pra gente na PSN eu testarei. Já o Last Guardian, não da pra ignorar. Mas lançando tão próximo do FFXV, outro que estamos na espera a décadas, talvez de pra esperar também. Realmente quero jogar ele, mas se o FFXV me absorver bem, não tenho por que pagar tão caro por um jogo no lançamento se não vou jogar, melhor esperar uma promoção. 

Eu realmente gostaria de estar mais empolgado, mas mostrar demo do God of War sem uma data de lançamento, ou apenas um teaser do jogo do Homem-Aranha. Tantas coisas interessantes e boas já passaram por essas conferências e sumiram no meio do caminho da espera. GoW certamente está vindo, mas tá demorando tanto que achei que quando mostrassem já estaria perto do lançamento. E a situação não poderia estar mais longe disso. O trailer do Aranha tem realmente cara de CGI querendo se passar por gameplay, conceito. Muita cara de jogo que pode sumir num futuro próximo, ou como eu costumo pensar, nunca foi um jogo, apenas um conceito e um trailer pra tapar buraco, esconder a falta de jogos e te deixar empolgado pra algo que não vai vir. Como os que mencionei no meu post pré E3, Wild, Rime, Deep Down, e não surpreendentemente eles continuam não aparecendo mais. Engraçado como os jogos que acabam sumindo são sempre os que me interessam mais, então grandes chances desse Homem-Aranha sumir eventualmente. 

Falando das coisas boas, curti a mudança no estilo de gameplay do GoW, embora tenha sido muito pouco, não sabemos se isso é um prólogo apenas e depois a câmera e o gameplay vão retornar a uma perspectiva mais familiar. Agora o que roubou o show novamente pra mim foi Horizon. Gameplay sempre parecendo muito interessante. Gadgets diferentes com efeitos diferentes pra se aproveitar de diferentes pontos fracos dos inimigos. Animação, movimentação, combate e montaria, tudo excelente. Um pouco triste de ter que esperar até ano que vem por esse jogão, mas não é como se eu não fosse ter o que jogar nesse fim de ano.

Esse ano, como ano passado, a maioria dos meios de comunicação declararam a Sony vitoriosa novamente. Eu devo cordialmente discordar. A Ubisoft, apesar dos seus problemas recorrentes com bugs e jogos desenvolvidos por múltiplos times pelo mundo que são juntados as pressas para o lançamento, ela consegue manter sempre um bom show e uma impressionante quantidade de jogos interessantes! Me arrisco a dizer que se a Ubisoft resolvesse fazer um console e tornar todos os seus jogos exclusivos para ele, esse seria um console que eu iria querer ter mais do que um da Microsoft. De todos os jogos mostrados nas conferências você pode ver que os que me interessaram eu comentei aqui. Isso significa nenhum jogo da Microsoft (Scalebound que era o único que me interessava vem decepcionando), três jogos da Sony (GoW, Horizon e Aranha), E agora veremos quantos no Ubi? Wildlands, quero! Vai ser o que o Division deveria ser, mais action, menos MMORPG. For Honor, quero JÁ! Estou muito pronto pra esse jogo, na real fiquei desapontado com modo história, esse jogo não precisa de modo história, não tem como essa história de mistureba não ficar zuada. So o multiplayer já tava bom, mas acho que eles iam ficar com vergonha de cobrar preço cheio por um jogo só com isso, como Titanfall e Overwatch. Até o Division voltou a me interessar, mas eu não cai na armadilha do season pass dessa vez, vou esperar a expansão sair e ver o preço dela sozinha pra ver se vale a pena. Por fim revelaram Watch Dogs alguns dias antes da E3, mostraram mais, está interessante! Melhor parkour que já vi! Não curti muito o estilinho do novo protagonista, hipsterzinho jovial, prefiro o estilo sobretudo do Eiden, nunca tive nada contra ele, como a maioria tem, mas acho bom a mudança de protagonista. Já não fui com a cara do estilinho desse, mas vamos ver se de personalidade ele vai salvar. Também a habilidade de customizar sua própria roupa deve ajudar. Também não curtia o estilo do Delsin (Infamous) mas a jaqueta do Cole deu uma salvada nele. Se rolar um sobretudo do Eiden, ou roupa d outra franquia da Ubi, deve ajudar. Mas fora isso ta bem interessante, gostei bastante do primeiro apesar dos problemas. Estou pronto, e que bom! Assim que se faz! Mostra o jogo e em menos de 6 meses você poderá jogá-lo! Aí sim! 

Prosseguindo Vimos um pouco do gameplay do Xenoverse 2 deliciosamente em 60fps. Tá lindo, fluido mas é só isso. Não revelaram muita coisa e sinceramente eu esperava que estivesse jogável no show floor, já que vai sair ainda esse ano. Deu até um pouco de vergonha alheia nas entrevistas, pois eles não podem falar nada, os entrevistadores não tem o que perguntar, então o que diabos estão fazendo ali? Enfim, teremos que esperar mais pra ver e saber melhor. Muito ansioso pra esse.



Uma grande e deliciosa surpresa pra mim foi Absolver. Um jogo indie com uma estética bela, meio oriental. Uma espécie de mundo aberto online aonde o foco é o combate melee e sua profunda customização. Só vendo pra crer. Você tem 4 bases/estilos de luta que pode mudar a qualquer tempo e cada uma delas pode ser customizada ao ponto de você ordenar os golpes que tem da forma que quiser e criar seus próprios combos! Você "aprende" os golpes dos inimigos, seja por drop, ou realmente levando aquele golpe muitas vezes! É um conceito difícil de explicar e é muito mais interessante ver. Até por que com tanto jogo de tiro em primeira ou terceira pessoa, simplesmente não existem mais jogos de ação melee como antigamente, pois hoje foram resumidos ao estilo Arkham ou DMC. Ver e ouvir os próprios desenvolvedores falar que suas inspirações vieram de jogos como God Hand, é realmente uma benção! 




quinta-feira, 2 de junho de 2016

E3 count down! 10!

É muito difícil conter a excitação quando faltam apenas dez dias para a E3. Sendo assim resolvi fazer uma contagem regressiva. Cada dia um post com um jogo que eu sonho ver feito. A E3 do ano passado foi a E3 dos sonhos pra muitos. Não foi tanto assim pra mim. Eu não sou de ter grandes esperanças, mas como Dragon Ball Xenoverse 2 foi anunciado, acho que fiquei um pouco mais esperançoso. Não a ponto de achar que eu vá realmente ver esses anúncios, mas ao menos empolgado o suficiente pra falar deles. A maioria desses jogos possivelmente não vai existir nunca, que existam ao menos aqui, nas minhas memórias.

Infamous Online



Sim! Se você me conhece e já leu algum post meu antigo pré E3, você sabe que eu sempre quero e espero por um novo Infamous. Preferencialmente um que traga o Cole/Kessler de volta. Mas após jogar um pouco do Division, um  jogo bastante bugado mas que é principalmente divertido por sua interatividade online, acho que fiquei mais na vontade de finalmente ver realizado um amplo mundo online de Infamous. Com criação de personagem, muitos poderes para escolhermos ou liberarmos, e um mundo vasto para brincarmos com nossos amigos. Esse esquema do Division de ter uma história, missões PVE, área de PVP e etc. é bastante interessante. Seria demais ver o mundo de Infamous realizado assim. Ah claro, e se estamos sonhando, por que não querer que saia ainda esse ano e sem bugs?

Cadê a Inovação?

Toda vez que nos aproximamos da E3 fico mais reflexivo. Uma esperança que já abandonei a um tempo, mas sempre ressurge, é a inovação nos jogos. Mais especificamente inovação nos jogos de ação/aventura em terceira pessoa. Mesmo os FPSs vem inovado de tempos em tempos, bem ou mal, com jogos como Mirror´s Edge, Dishonored, Deus Ex ou Far Cry Primal. Mas os jogos de ação tem ficado pra trás. Até por que, uma vez realizada uma idéia em FPS, parece que é pecado reutilizá-la em um jogo de terceira pessoa. Você consegue imaginar quão foda seriam qualquer um desses jogos com uma mecânica e gameplay construídos especificamente para um jogo em terceira pessoa?

Mas enfim, não é sobre isso que vamos falar. Na verdade como sempre anseio por um jogo inovador, vou aqui falar dos jogos que me marcaram de alguma forma com suas inovações ou gameplay diferenciados. Posso já ter falado desses jogos aqui alguma vez, mas certamente se eu me repetir é por que eles realmente valem a pena. 

Pra começar vamos com o mais recente. Gravity Rush! Recente pra mim que não tive PSVita, mas desde quando foi anunciado, que eu vi as mecânicas em prática, percebi que era algo muito especial. Um jogo de mundo aberto com uma mecânica de controlar a gravidade a qualquer tempo. Fazer seu personagem "cair" em qualquer direção, com toda liberdade era algo impressionante na teoria e em vídeos, e realmente libertador e delicioso na prática! Algo inovador e muito bem executado. Único jogo até hoje a fazer isso. Me lembro perfeitamente do fiasco que foi Inversion, um TPS q prometia algo similar, mas na verdade apenas fingia que fazia, tudo era pré-programado e só acontecia em locais específicos.


Obviamente tal liberdade espacial me remete ao inigualável Zone of the Enders 2. Hideo Kojima é um mestre em inventar gêneros que não existiam. O subtítulo "High speed robot action" descreve muito bem o que é o jogo. Um dos jogos de ação mais belo e ágil que já joguei. E um gameplay com uma ampla gama de opções de ações e todas muito bem executadas. O jogo é fluido, belo e responsivo. Só jogando pra sentir. Sem falar na melhor abertura de jogo de todos os tempos. Quando a vi pela primeira vez tive dificuldade em aceitar que o que estava vendo era o gameplay! Me apaixonei instantaneamente.


Preciso me repetir falando the Shadow of the Colossus, o jogo no qual, pela primeira vez, você enfrenta inimigos gigantes escalando-os! E não com quick time events ou qualquer truque, mas com mecânicas e física sólidas de escalada no gameplay. Naquele momento achei que todo jogo que tivesse um inimigo gigante agora seria assim... Doce ilusão. Apenas um outro jogo veio a reutilizar esse conceito e não é a toa que se tornou um dos meus favoritos de todos os tempos: Dragon´s Dogma.
 

Que aliás é outro nessa lista pois além disso também trouxe diversos elementos interessantes. Cada skill não era apenas um floreio, uma boniteza com um efeito. Não! Cada skill, dependendo claro, tinha sua própria implicação física. Como já comentei uma vez aqui, por exemplo, uma habilidade de paralizar os inimigos com uma flecha do arqueiro não é simplesmente um tiro normal com uma propriedade paralizante. É uma skill que depende da física e do ambiente, pois você realmente crava o inimigo na parede com sua flecha! Então você precisa de uma parede atrás dele, de um melhor ângulo de tiro e uma distância razoável. Assim como nenhum outro jogo jamais te permitiu ou deu tanto prazer em deixar você torcer sua espada nas entranhas do inimigo! Uma das skills do guerreiro. A execução e representação das skills ficou simplesmente perfeita. E estou sitando apenas duas.


Vanquish parece nome de detergente mas na verdade é um TPS com um foguete no rabo! O que faz esse TPS ser especial é sua velocidade, freneticidade e o dash absurdo. Some isso a um já tradicional efeito de bullet-time e é isso aí. Temos a receita desse cruzamento de Metal Gear com ZoE. Excelente! Pra mim é o melhor shooter TPS que já joguei. Considerando aqui apenas shooters, e não action adventure shooters como Uncharted né.


Falando em TPS os primeiros Infamous eram basicamente TPSs com uma skin diferenciada. Agora o Second Son realmente deu um up foda. a agilidade que você tem nesse jogo é comparável a ZoE2. A precisão e agilidade, tudo isso sem perder a beleza ou o frame rate enquanto você atravessa a cidade fazendo as maiores estripulias. Sem falar que é um dos poucos jogos dessa geração que você olha e diz, "isso sim é next gen!". E isso sendo ainda um dos primeiros jogos a sair nessa geração, e é sem dúvidas o meu favorito até agora em questão de gameplay. (mesmo incluindo o recém lançado Uncharted)

Bom Esses são apenas alguns, conforme for lembrando vou colocando mais aqui.